Publicado em 30.04.2012, às 14h51
Com cerca de R$ 0,20 de lucro a cada pipoca, os vendedores conseguem sustentar a família
Fotos: Amanda Miranda/NE10
Amanda MirandaDo NE10
Quando os ônibus se aproximam da parada na frente da sede recifense dos Correios, na Avenida Guararapes, Centro, a agitação já começa dentro e fora dos coletivos. Passageiros e vendedores se apressam para trocar moedas por pipoca e água através das janelas. Os famosos "passatempos da viagem", como as mercadorias são chamadas, alimentam também uma vertente do comércio informal na capital pernambucana.
Gracenildo José dos Santos, 18 anos, e o pai, Luciano Graciano, 45, correm entre carros, ônibus, motos e outros veículos carregando caixas cheias de pipocas e copos com água, os produtos mais vendidos. O preço é R$ 0,50, e os lucro pode chegar a R$ 0,23 por unidade. Da multiplicação desses centavos, saem os aproximados R$ 25 diários que garantem o sustento da recém-formada família do jovem que aprendeu com o pai a improvisar o "ganha-pão".
"Eu acho que eles estão aqui porque, hoje em dia, não tem emprego. Aliás, até tem emprego, o que falta é qualificação", diz a comerciária Carla Silva, 38, no momento em que compra uma água a Marcílio Cândido, 24, que só estudou até a quarta série. Ele é conhecido como Moreno entre os motoristas e cobradores.
Gracenildo José dos Santos, 18 anos, e o pai, Luciano Graciano, 45, correm entre carros, ônibus, motos e outros veículos carregando caixas cheias de pipocas e copos com água, os produtos mais vendidos. O preço é R$ 0,50, e os lucro pode chegar a R$ 0,23 por unidade. Da multiplicação desses centavos, saem os aproximados R$ 25 diários que garantem o sustento da recém-formada família do jovem que aprendeu com o pai a improvisar o "ganha-pão".
"Eu acho que eles estão aqui porque, hoje em dia, não tem emprego. Aliás, até tem emprego, o que falta é qualificação", diz a comerciária Carla Silva, 38, no momento em que compra uma água a Marcílio Cândido, 24, que só estudou até a quarta série. Ele é conhecido como Moreno entre os motoristas e cobradores.
Gracenildo Santos e o pai, Luciano Graciano, estão diariamente na Avenida Guararapes vendendo o "passatempo da viagem"
Fonte: NE10
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